Isso em um contexto de aumento do "desemprego formal" e do " trabalho informal" em tempos de transformações tecnológicas inéditas e de amplo alcance sob o modo como percebemos e produzimos o mundo. Um mundo, diga-se de passagem, cada vez mais desigual e injusto diante de uma ofensiva neo liberal que parece não ter mais qualquer limite na redução da vida a racionalidade de uma acumulação ilimitada de capitais e concentração da riqueza coletivamente produzida por tão poucos.
Nunca foi tão difícil acreditar em qualquer ética ou dignidade do trabalho ou na conveniência de se conservar modos de vida baseados na exploração de muitos por tão poucos.
Definitivamente, o trabalho não dignifica e nunca dignificou ninguém. Ele apenas nos rebaixa a condição de explorados e a decadência das leis trabalhistas e direitos históricos que até tão pouco tempo definiram o mundo do trabalho dão lugar a exploração sem limites que lembram a brutalidade do início do indústrialísmo e urbanização da vida no chamado ocidente dos secs. XVIII e XIX.
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