O dia dos trabalhadores
não cabe no decreto da ditadura Vargas,
nos sindicatos tutelados pelo Estado,
nas centrais pelegas
ou no populismo barato
dos partidos de esquerda.
O dia dos trabalhadores
é de todas as lutas, de todos os sonhos, insurreições, lutos e perdas.
É de todas as rebeldias, resistencias e rebeliões.
Ele é de quem ganha pouco,
de quem quem tem nada,
mas sobrevive, contra todas as expectativas.
O primeiro de maio é de quem vai pra rua,
é de quem briga e se reinventa na potência do intempestivo.