Muito apropriado aqui lembrar algumas observações morais, satíricas e irônicas do Barão de Itararé, complementadas por alguns trocadilhos, duplos sentidos, disparates e paradoxos, passiveis de curiosas releituras no Brazil de hoje:
“O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.”
“A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados.”
“Há cadilacs de oitenta cavalos, sem contar com o proprietário.”
“A França tem um Mirabeau. Mas é no Brasil que se passam as coisas mais mirabolantes.”
“A natureza, que com a idade, nos põe tanta prata nos cabelos , bem que poderia ter a gentileza de nos meter também algumas no bolso.”
“O problema dos menores, é um dos maiores.”
“A solidez de um negócio se mede pelo seu lucro liquido.”
“E a juizes que sofrem da bola.”
“Esse mundo é redondo, mas esta ficando muito chato.”
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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