Caso pensada como um bloco
orgânico, a bancada evangélica na Câmara dos Deputados, que conta com 76
parlamentares, poderia ser considerada o terceiro maior partido do congresso.
Neste sentido, o fato do pastor Marcos Feliciano ter, contra tudo e todos, se
mantido no comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias é bastante
compreensível dentro do jogo de poder.
Por seu tamanho esta bizarra bancada pode ocupar posições chaves no
congresso e impor uma perigosa agenda conservadora ao conjunto da sociedade. Pelo
menos é de conhecimento publico que por diversas vezes o plenário da câmara já
serviu de palco (ou picadeiro) para realização cultos evangélicos e que certos
projetos que tramitam no parlamento
destinados a garantia dos direitos civis
de minorias encontra franca e hostil resistência.
Além da duvidosa postura ética destes parlamentares, muitos deles
réus em algum processo judicial, é
preocupante o discurso de uma “nação cujo deus é o senhor” que inspira a
construção de um projeto hegemônico que começa a se fortalecer nas eleições deste ano com o
lançamento de uma candidatura evangélica
a presidência.
Tudo isso dá um frio na espinha e nos faz perguntar o que nos reserva de pior o incerto futuro
da politica tupiniquim.
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