Em termos de violência e insegurança urbana a maioria das capitais
tupiniquins ficam pouco a dever a faixa de gaza. Pode parecer um exagero. Mas não é. Afinal,
não estamos em guerra, mas morrer anda assustadoramente fácil e inesperado em
cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.
Parece para mim evidente que a vida humana vale menos do que por ai se
diz na formalidade do nosso estado quase de direito. O fato é que se morre
demais no transito, nos hospitais públicos e incursões policiais ou ações
criminosas. Morre-se hoje em dia acima
do tolerável em tempos de “paz”.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário