A faraônica construção do Templo de Salomão patrocinada pela Igreja
Universal levou o movimento neo pentecostal a um novo nível de religiosidade
institucionalizada. Desenha-se em tal
agremiação, que já funciona como uma empresa capitalista, um projeto teocrático
de sociedade que se difere das praticas e formulações teológicas clássicas.
Trata-se agora de uma mercantilização da fé ancorada em uma leitura neo judaica
do cristianismo que se afirma pela monumentalidade de um pseudo reino dos céus
sobre a terra.
O problema da religião ganha os contornos de um grave problema social
na medida em que a ideologia religiosa passa a ser porta voz de um projeto de
poder fundamentado na afirmação de valores conservadores e totalizantes
incompatíveis com questões elementares a
consolidação de uma sociedade democrática
como o Estado Laico e a pluralidade cultural.
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