A fauna politica tupiniquim
adquiriu nos últimos anos alguns rostos bem caricatos. O que podemos dizer de
figuras como Eduardo Cunha, Marcos Feliciano e Bolsonaro? Não se trata mais do
velho fisiologismo, conservadorismo e arrogância oligárquica a qual já estamos,
infelizmente, acostumados no trato com “representantes” do povo. Trata-se de um
conservadorismo de novo tipo que explicita de modo muito contundente as
distorções do atual modelo político, onde o legislativo funciona como um
verdadeiro circo de horrores.
Representantes da demagogia e do
novo conservadorismo, os políticos aqui mencionados, sustentados por currais
eleitorais e negociatas de todo tipo,
exercem seus mandatos segundo seus caprichos pessoais e interesses
corporativos.
Assim, não é apenas por
representarem uma agenda conservadora que devem ser criticados. Mas por protagonizarem
um modo perverso de exercer o poder inspirado no caricato, na despolitização da
politica através do moralismo como discurso barato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário