Jamais quis estar entre estas
pessoas que como bons selvagens se acotovelam no coração da cidade. Há algo
nelas de podre, algo da pior sociedade. A multidão sempre me causou asco e a
vida social desconfiança. Adquiri o costume de não confiar em ninguém, nem em
ideias, causas ou princípios. Nenhum esperto
vai lucrar com minha ingenuidade.
Mas vivo em um país ordinário
onde corre dinheiro fácil nas mãos de poucos privilegiados. E todos querem ser
privilegiados... Não vivemos no melhor dos mundos e nem entre as melhores
pessoas. Não me admira que tudo tenha se
tornado tão absurdo.
Deixem em casa as esperanças.
Usem de malícia, astúcia e um pouco de violência. Talvez assim a sociedade
finalmente os escute.
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