Sem os filtros da
mídia e em sua versão mais crua, a sociedade seria o mais insano dos absurdos,
a mais elevada forma de organização da barbárie. Assim, é justo perguntar até que ponto em nossas rotinas não reproduzimos o disfuncional
da suposta ordem estabelecida, fazendo de cada afirmação um ato de discreta
hipocrisia?
As contradições
e o absurdo nos cercam por todos os lados, mas ainda vivemos como se encantados
pelo sonho de um progresso constante, como se não corrêssemos o risco de estar no pior dos
mundos possíveis...
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