Usualmente utilizamos a palavra
crise como sinônimo de decadência ou falta de controle, como o equivalente de
impasse. Em termos médicos, a palavra crise, tomando por referência o quadro de
evolução de uma doença, representa o momento decisivo que pode conduzir a cura
ou a morte.
Assim, quando falamos de crise, deveríamos
pensar na evolução de um quadro e não em um momento de estagnação. No plano da
vida pública e das mazelas políticas tupiniquins, crise, representa deteriorização e impasse diante das
inercias conservadoras e a tendência a acomodação.
Tradicionalmente, mudanças
políticas no Brasil tendem ao passado, a restauração, e nunca ao novo e a transformação
autêntica. Isso explica muito sobre os tantos absurdos nacionais que assolam a
realidade local.
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