Em tempos de eleições escutam-se sempre soluções fáceis para todas as
mazelas da população. Políticos profissionais, na condição de candidatos a
algum cargo eletivo, sempre possuem boas respostas, planos e estratégias para
uma boa administração. Mas, curiosamente, o cotidiano politico institucional
não cabe nos discursos de campanha, nem mesmo a vontade popular costuma ser
considerada nas decisões e questões do poder. No fundo damos um cheque em
branco aos ditos representantes do povo para, ás custas de dinheiro publico,
viverem felizes e ricos a margem da sociedade, no universo paralelo do Estado.
O rito eleitoral é irracional, pois cada cidadão não exerce qualquer controle
efetivo sobre os políticos que se legitimam as suas custas e decidem por todos o tipo absurdo de pais em
que vivemos.
Infelizmente, ainda estamos longe de tomar a bastilha simbólica e
iniciar a desconstrução dos privilégios da minoria governamental.
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