terça-feira, 16 de agosto de 2016

UM POUCO DE FILOSOFIA TROPICAL: A CONDIÇÃO PORNOGRÁFICA

Mais do que em qualquer outro tempo a contemporaneidade tupiniquim pode ser filosoficamente definida como pornográfica. Podem questionar os eruditos de a palavra pornografia é de origem grega, PORNOGRAPHOS, e significava “ tratado  sobre prostituição”. Em sua acepção contemporânea ela  esta associada a qualquer representação da nudez destinada a produzir excitação sexual.

Poder-sei-a objetar, portanto, que a contemporaneidade tupiniquim, seja no campo politico, social, cultural, econômico  ou insano, absolutamente não inspira a excitação  de quem quer que seja, muito pelo contrário. Logo não se relaciona com pornografia.

Entretanto, se considerarmos que pornografia é  um sinônimo de obsceno ( que se opõe ao pudor, vulgar, grosseiro) , e considerando que conceitos como puta merda, porra, escrota, são apropriados para codificar a contemporaneidade tupiniquim, podemos  sem qualquer reticencia atribuir-lhe a condição de pornográfica , sendo assim a referência sexual uma metáfora.


Logo, vivemos um novo período histórico, uma “epocacidade” que poderíamos considerar A CONDIÇÃO PORNOGRÁFICA.     

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