Mais do que em qualquer outro tempo a contemporaneidade tupiniquim pode
ser filosoficamente definida como pornográfica. Podem questionar os eruditos de
a palavra pornografia é de origem grega, PORNOGRAPHOS, e significava “ tratado sobre prostituição”. Em sua acepção contemporânea
ela esta associada a qualquer
representação da nudez destinada a produzir excitação sexual.
Poder-sei-a objetar, portanto, que a contemporaneidade tupiniquim, seja
no campo politico, social, cultural, econômico
ou insano, absolutamente não inspira a excitação de quem quer que seja, muito pelo contrário.
Logo não se relaciona com pornografia.
Entretanto, se considerarmos que pornografia é um sinônimo de obsceno ( que se opõe ao pudor,
vulgar, grosseiro) , e considerando que conceitos como puta merda, porra,
escrota, são apropriados para codificar a contemporaneidade tupiniquim,
podemos sem qualquer reticencia
atribuir-lhe a condição de pornográfica , sendo assim a referência sexual uma
metáfora.
Logo, vivemos um novo período histórico, uma “epocacidade” que poderíamos
considerar A CONDIÇÃO PORNOGRÁFICA.
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