Até mesmos as indignações foram diluídas e
banalizadas diante dos absurdos cotidianos.
Já não se acredita mais nos que falam em mudanças, nos que prometem
muito ou tremulam a bandeira de qualquer
solução. Todos parecem conservadores aos olhos dos que aprenderam o filtro do
ceticismo como critério de avaliação das realidades politicas contemporâneas.
A mudança talvez
acorde convulsa na microfísica
cotidiana de nossas subjetividades afetas pelas mazelas do espaço público e da
fragilidade dos discursos políticos.
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