As pessoas de poucas posses são
as primeiras a desprezar o miserável, o morador de rua ou aquele que já perdeu
tudo, até a própria dignidade. As religiões e ideologias podem valorizar o altruísmo
e a solidariedade, mas na pratica nos deparamos com o repudio geral em relação
ao miserável. Este esta entregue ao próprio azar. Normalmente lhe é imposta a
responsabilidade pela própria desventura.
As pessoas de pouca posse são as
mais preconceituosas, pois desprezam a realidade infeliz que se sempre lhe
ronda o quintal. Há muito o que ser dito sobre o preconceito social e sua
naturalização cotidiana.
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