No Brasil, como toda a América do
Sul, o tempo social contradiz o processo histórico. A contemporaneidade do
passado oprime o futuro como uma maldição. Não importa o quanto as coisas
mudem, tudo tem um gosto de sempre igual. O mundo sempre acontece lá fora,
distante e estrangeiro. Mas não somos capazes de acompanha-lo. Estamos sempre
com os olhos voltados para os nossos próprios abismos nacionais.
Tudo por aqui é miserável e
triste. Selvagem e ralo de civilização.
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