Nos últimos anos, o noticiário sobre politica nacional foi praticamente monopolizado por escândalos de
corrupção e pela arbitraria iniciativa dos políticos em legislar para o bem de
um país que existe apenas na cabeça ou no interesse deles.
Temas como reforma trabalhista e
da previdência, tal como colocados em pauta, refletem o consenso de elites em
torno do arbítrio de suas prioridades. Longe de eliminar privilégios ou
estabelecer equidades, tais reformas atende uma logica de mercado que dispensa
estudos técnicos e até mesmo o amplo debate com a sociedade.
Além disso, os prévios acordos
que só permitem o agendamento da votação em plenário de tais propostas, após os
governistas conquistarem franca maioria, é um procedimento que atenta contra
qualquer principio democrático e cheira a autocracia. Arranjos e negociatas dão
o tom das praticas politicas de modo realmente acintoso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário