O brasileiro médio é
definitivamente alguém que vive para o curto horizonte da reprodução de sua
vida privada. Não se considera um membro de qualquer sociedade politica e não
faz a mínima ideia do que seja uma “cidadania ativa” ou uma democracia
participativa.
Para ele, de modo geral, a
politica é coisa dos “políticos”. E, se ruim com eles, pior sem eles. Assim,
deixa seguir a ordem “natural” das coisas e pouco aposta em mudanças. Acha
mesmo que tudo sempre será como agora e que “não tem jeito”.
O brasileiro médio não lê muito.
Logo, também não pensa muito. Nem mesmo acredita que pensar seja algum tipo de
virtude, mas coisa de “esquisitões”. Esta é uma das muitas explicações possíveis
para a passividade geral diante de tantos escândalos de corrupção e do elitismo
predatório da classe politica, cada vez mais ousada na arte de cultivar privilégios
e caprichos ou julgar-se imune a própria lei.
O brasileiro é um bestializado em
matéria de política. Quando muito cai no simplismo maniqueísta de qualquer
ideologia ou religião de plantão.
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