E no fundo tudo se resume nisso: não se trata de estabelecer um contra poder que, cujo vitorioso, se tornaria um equivalente daquilo que combateu, uma nova norma. Trata-se, ao contrário, de não jogar o jogo autoritário ao qual estamos histórica e culturalmente condicionados. Eis o sentido mais genuíno de contracultura. É preciso experimentar novas estratégias de subjetivação que não nos reduza a sujeitos de qualquer verdade.
A liberdade é um modo de experimentar e significar o real sem compromisso com qualquer saber sedentário. Ela pressupõe improviso, criatividade e um exercício constante da imaginação e do desejo.
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