A saúde de um espaço urbano é dada em grande medida pelas suas veias, pelo fluxo de pessoas e coisas. Toda cidade é movimento.
Uma cidade em que locomover-se é um tormento é uma cidade doente. Nossas relações e experiências espaciais em um dado território urbano definem a qualidade de vida de uma população.
Quanto mais dramática a locomoção, mais precário é nosso existir coletivo. Isso diz respeito desde a precariedade da logística viária, do preço e qualidade do transporte urbano, até a simples segurança do transitar.
Cidades como o Rio de Janeiro são por isso desastrosas do ponto de vista dos fluxos urbanos, das necessidades vitais e práticas de cidadania enquanto habitar a cidade.
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