Falta as pessoas um pouco de senso crítico. Não apenas em relação ao mundo, mas principalmente em relação a si mesmas.
Todo mundo confia demasiadamente em seu próprio julgamento, naquilo que toma como verdade.
Eis nosso maior problema:
Ninguém nunca percebe que vivemos em um país onde o ridículo perpassa todas as possibilidades de opinião. Coletivamente, produzimos um absurdo estado de coisas do qual somos agentes e cúmplices. Sempre tomamos como referência alguma ilusão de progresso quando todo o nosso futuro fede a passado. Isso se torna mais visceral na medida em que a pós verdade, o simulacro das opiniões, reinventa nosso senso de realidade reduzindo imagens de mundo a brutalidade dos afetos.
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