Todos os governos do Brasil guardam em seus arranjos de governabilidade incertezas e contradições. Eles são o resultado da acomodação de diversos interesses e composições oligárquicas partidárias.
A engenharia de um governo não segue pautas eleitorais. Em tempos de presidencialismo de coalização é basicamente um arranjo entre legislativo e executivo que não escapa a fisilogísmos e a uma agenda nacional que lhe é imposta.
Não se deve esperar muito de novos governos. Normalmente eles sucumbem a sua própria heterogeneidade e conflitos internos insolúveis.
Todo governo tem seus limites e só serve para manter a desordem nacional dentro dos trilhos institucionais.
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