sábado, 31 de julho de 2021

SEMI PRESIDENCIALISMO E FALÊNCIA DA REPÚBLICA

A cretinice dos politicos tupiniquins não tem limites. Diante do imperativo de mais um impeachment, que escancara de vez a crise das oligarquias que monopolizam o poder institucional e a falência do sistema politico nacional, alguns, como Michel  Temer, ex vampiro do planalto, tem a cara de pau de propor um "semi presidencialismo" como  alternativa milagrosa a podridão da dita vida pública verde brega amarela. O que, entretanto, me parece muito claro, é  que tal proposta, longe de superar o nefasto presidencialismo de coalização, leva as últimas consequências a creptopolitica que ele representa, consolidando um parlamento estruturalmente fisiológico, coorporativo, elitista, e corrupto, a condição de condutor absoluto dos arranjos de uma esfera pública restrita, característica de uma república de conchavos e negociatas infinitas onde a figura patetica e potencialmente autoritaria do presidente da república, que já  é uma caricatura de si mesmo,  um agenciador do parlamento na prática do toma lá dá cá, ganha como coadijuvante um primeiro ministro, um administrador de cabaré.
Semipresidencialismo no Brasil é unir toda cafagestada partidaria, de direita e esquerda, sob a palavra de ordem: ninguém rouba mais que ninguém. Pois no fundo, tal arranjo de poder, não passaria de um novo pacto entre as facções oligarquicas que sequestram, sempre de novo a cada circo eleitoral, a soberania da multidão e a potêncial autonomia de uma população  cada vez mais refém de um Estado genocida.
Diante da falência  da república,  resta ao "povo" o caminho da rebelião e da soberania das ruas.
Fora todos!!!
Que se faça impeachment ou recorreremos a guilhotina!!!

sexta-feira, 30 de julho de 2021

PRIVATIZAÇÃO

 

O dia seguinte fechou as portas,

Por falta de esperança, dinheiro,

e coragem.

 

Estamos quase morrendo de fome,

enquanto a economia prospera

e os corruptos fazem sua festa.

De tanta ganância ,

privatizaram o futuro.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

RADICALIDADE POLÍTICA

Defendo a politica dos desajustados,
dos que não acreditam no país,
no Estado e na sociedade atual.

Defendo a política  dos que resistem a polícia no coração  das ruas,
daqueles que não tem posses
ou status sociais,
dos que nada tem a perder.

Defendo a política dos desesperançosos,
dos desatinados,
dos enlouquecidos
e irrazoaveis.

Defendo a politica dos que exigem o impossível 
e estão  dispostos a fazer a terra tremer.

domingo, 25 de julho de 2021

DERRUBEM AS ESTÁTUAS!

Para quem não se lembra , foi a remoção da estátua de um general escravista que desencadeou em 2017 a marcha racista de Charlottesville, nos Estados Unidos. Já durante as ondas de protestos no Chile durante 2020 diversos monumentos nacionais foram também atacados. Não  faltam exemplos, em outros contextos e países, de uma performance rebelde de desconstrução da memoria oficial do Estado Nação,  cujos heróis são  agentes de poder e opressão , símbolos de dominação, racismo e elitismo. Tal memória do poder vem sendo afrontada pelos novos movimentos sociais. Não  apenas no sentido de produzir outras narrativas historicas a partir da cultura dos de baixo, como também desligitimizar uma cultura da opressão que até  hoje se confunde com a cinica retorica da repressão em nome da manutenção  da ordem vigente, sempre descrita comoa melhor possivel, mesmo que só serve para garantir privilégios e desigualdades.
O ataque  ocorrido em São  Paulo durante os atos anti bolsonaro de 24/07 contra uma homenagem a um bandeirante de execrável biografia, não é  inédito nem em São Paulo e, certamente, não  será  o último. Torço para que iniciativas como essa se tornem mais frequentes como estratégia de reinvenção  do espaço  público através do regate e construção de uma memória dos vencidos, dos de baixo, que nos cobduzam a uma cultura cada vez mais plural e libertaria.
 

sábado, 24 de julho de 2021

GERAÇÃO Y

As gerações pós internet,  ao contrário das anteriores, já não ecoam a generosidade revolucionaria e rebelde da geração do pós guerra. São crias mediocres do capitalismo tardio e do neo liberarismo,  consumudores por excelência , egoistas por natureza, e vaidosos por vocação. Esperam ingenuamente reinventar o mito do progresso em um mundo em ruinas através de um neo conservadorismo tosco.

IMPEACHMENT X SEMI PRESIDENCIALISMO

Em um novo dia de sábado dedicado a protestos em todas as grandes capitais pelo impeachment de Bolsonaro, é mais uma vez patente a indiferença das oligarquias politicas, entrincheiradas nas instâncias de poder estatal, a voz das ruas. Interpretadas por elas, erroniamente, como mero palanque dos setores oligarquicos oposicionistas, as manifestações não afetam o jogo elitista do poder monopolizado pelos profissionais da politica que, como alternativa ao impeachment e as mazelas do atual sistema politico, ensaiam um " semi presidencialismo" como altwrnativa ao impeachment. Mais do que nunca é preciso repetir que fora Bolsonaro é pouco.  É preciso quebrar a dominação oligarquica, arrancar os privilegios dos ditos representantes do povo; gritar fora todos!
Soberania é autonomia popular,  não cabe nas urnas ou no fisiologismo dos partidos politicos. Infelizmente,  ainda estamos longe de reinventar a politica contra o julgo oligarquico. 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

DEFININDO A DEMOCRACIA AUTORITARIA

A velha republica oligarquica hoje , em tempos democraticos, oscila entre o formalismo juridico da democracia e o autoritarismo pragmatico da autoridade que sustenta o jogo do poder. A multidão  é uma força ignorada na composição  dos atores coletivos que definem a ordem vigente em uma sociedade de privilégios. 

sábado, 17 de julho de 2021

A FALACIA DO VOTO IMPRESSO

Impresso ou eletronico, o voto no Brasil vale muito pouco, e, os ditos representantes do povo e suas máquinas partidarias, atuam desde sempre em função de interesses escusos e privados. Estão mais interessados em usurfluir de privilégios do que produzir o bem comum reafirmado pela ilusão sagrada da farsa eleitoral onde o vwrdadeiro eleitor é o dinheiro. 
A cruzada bolsonarista em defesa do voto impresso é, neste sentido, uma falácia. Afinal, até vinte cinco anos atrás era justamente o voto impresso a maior garantia de armações e fraudes eleitorais  correntes nos currais e zonas deste sempre calamitoso Brasil. Os defensores do voto impresso estão pouco interessados no rigor do sufragio.  Para eles o que importa é  justamente ganhar na lei ou na marra em tempos de polarização ideologica e golpismos. O que importa discutir é  a falência do atual sistema politico oligarquico e elitista.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

SOBRE A SAÚDE DE BOLSONARO OU MORRA O DORICO!

É  fato que a polarização politica que passou a dar o tom dos debates politicos no Brasil,desde 2014, tem um tom autoritario,  uma vocação a reduzir a politica a lógica belicista do amigo/inimigo. 
Não há lugar para empatia ou qualquer lealdade entre adversários, como demonstra os discursos majoritarios e midiaticos que dominam as redes sociais.
Mas é preciso também que se diga que tal cultura é em grande parte alimentada pelo poder executivo e o bolsonarismo cuja eficácia depende desta gramatica autoritária e de ódio. 
Não deve, portanto, causar surpresa que Bolsonaro, ao explorar sua saúde debilitada  como capital politico, seja vitima da mesma aversão e falta de empatia  que ele dedica aos seus adversários.
O narcisismo aloprado do atual chefe do executivo o torna indigno de qualquer compaixão pelo seu comportamento perverso  e anti democratico. Não  faz sentido ter pena do Bolsonaro. Merece ele gritos de "Morra o Dorico!" em praça pública. 

SOBRE A POTÊNCIA DO COMUM

Não  me interessa a saúde do presidente,
o futuro da república, 
ou a reeleição do deputado.

Todo poder degrada.

Quero saber do comum,
da vida comum,
do homem comum,
do futuro comum,
que segue sempre em potência 
na contramão do poder.


segunda-feira, 5 de julho de 2021

PARA ALÉM DO IMPEACHMENT

Em um país  onde a falta de transparência, corrupção , arbitrio e demagogia, definem a pitica institucional, o impeachment drmonstra ser um dispositivo institucional inadequado. Afinal, ele depende do fisiologismo do parlamento frente aos recursos do executivo. Longe de um julgamento politico, acaba sendo,  na pratica, a consumação do fracasso de arranjos e alianças obscuras entre as tendências oligarquicad, sempre mais preocupadas com a manutenção  do jogo do poder e da ordem que lhes assegura a sobrevivência. 
Caberia a população,  tirar pelo voto o parasita que por ele foi legitimado.
Indo ainda mais longe, caberia, para a radicalização  da democracia, aprimorar os mecanismis de participação popular diminuindo a autonomia das oligarquias para legislar contra nós em sua realidade oaralela de pequenos e grabdes negócios privados que hoje dominam a vida pública e nos faz sonhar com guilhotinas em praça pública. 

sábado, 3 de julho de 2021

ATOS FORA BOLSONARO: 3 DE JULHO/ 2021


ATOS FORA GENOCIDA 03 DE JULHO DE 2021

Os atos de sábado contra Bolsonaro ganham cada vez mais a forma de uma primavera dos movimentos sociais pós 2013, inventam corpos compostos na urgência de muitas angustias acumuladas pelo desafio da sobrevivência em um país que nunca deu certo.

São tempos de dor, protesto e incertezas, onde se forja a autonomia e a soberania da multidão  contra o intolerável  da ordem vigente das coisas , baseada na equivalência da vida e da morte, na desvalorização  do existir comum e do totalirarismo do universal e do infinito progresso anti natural.

Ninguém mais está sozinho.
Nossas revoltas seguirão em comunhão até que tudo estremeça e outros possíveis futuros selvagens amanheçam em natureza contra o passado e o presente colonial da civilização da peste e do pesadelo pós industrial.


sexta-feira, 2 de julho de 2021

IMPEACHMENT , PODERES E AUSÊNCIA DE POVO

No atual jogo oligárquico do poder, o impeachment do Bozo se confunde cada vez mais com a falência definitiva do presidencialismo e a emergência de um novo elitismo político protagonizado pelo fisiologismo legislativo.


 O banditismo político partidário nunca esteve tão  em alta, como nunca foi tão  claro o divórcio entre os três podres poderes de nossa indigesta república.

Infelizmente,  nos falta ainda um "povo" e sobram maracutaias e esquemas de corrupção elitistas e criminosos que atestam a estrutural privatização das instituições e negação absoluta do bem comum.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

REVOLTA E REVOLUÇÃO

Esta ordem que serve a poucos,
que nos oprime e conforma,
há de um dia ser quebrada
pela vontade popular e soberana.

A primavera da liberdade
há de chegar qualquer hora
afirmando a vida contra o poder.

A força criadora da imaginação 
triunfará sobre o controle.
E o passado será finalmente assassinado
por um futuro furioso.




ECONOMIA E SOCIEDADE

Estou farto do meu consumo de falida classe média  em um país  de miseráveis. Dos absurdos lucros dos empresarios, politicos e fazendeiros. 
Estou farto de tanta desigualdade,  capitslismo rentista e financeiro.
Estou farto do Estado, da República oligárquica, e de nossa asquerosa tradição autoritaria.
É  dificil respirar no Brasil....