A cretinice dos politicos tupiniquins não tem limites. Diante do imperativo de mais um impeachment, que escancara de vez a crise das oligarquias que monopolizam o poder institucional e a falência do sistema politico nacional, alguns, como Michel Temer, ex vampiro do planalto, tem a cara de pau de propor um "semi presidencialismo" como alternativa milagrosa a podridão da dita vida pública verde brega amarela. O que, entretanto, me parece muito claro, é que tal proposta, longe de superar o nefasto presidencialismo de coalização, leva as últimas consequências a creptopolitica que ele representa, consolidando um parlamento estruturalmente fisiológico, coorporativo, elitista, e corrupto, a condição de condutor absoluto dos arranjos de uma esfera pública restrita, característica de uma república de conchavos e negociatas infinitas onde a figura patetica e potencialmente autoritaria do presidente da república, que já é uma caricatura de si mesmo, um agenciador do parlamento na prática do toma lá dá cá, ganha como coadijuvante um primeiro ministro, um administrador de cabaré.
Semipresidencialismo no Brasil é unir toda cafagestada partidaria, de direita e esquerda, sob a palavra de ordem: ninguém rouba mais que ninguém. Pois no fundo, tal arranjo de poder, não passaria de um novo pacto entre as facções oligarquicas que sequestram, sempre de novo a cada circo eleitoral, a soberania da multidão e a potêncial autonomia de uma população cada vez mais refém de um Estado genocida.
Diante da falência da república, resta ao "povo" o caminho da rebelião e da soberania das ruas.
Fora todos!!!
Que se faça impeachment ou recorreremos a guilhotina!!!
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