a vida não vale nada
e as coisas governam
os homens.
Hoje tudo tem preço
no inferno da sobrevivência
onde são precários todos os direitos,
Onde os fragelos do mundo moderno
asseguram a elites o progresso
relegando multidões a miséria.
Pois que se insurjam os desesperados,
os sem futuro,
os desalmados,
contra os lucros da modernidade
e o absurdo dos seus salários.
Que a revolta custe caro aos engravatados globalizados,
e conduza a ordem mundial ao colápso.
Façam arde as chamas
anunciadoras de outros mundos
que nos inspiram o impossível,
o arcaico,
nas futuristas ruas de nossas cidades mortas.
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