Sempre tive problemas em
vivenciar e entender identidades nacionais. Afinal, não me sinto parte de
qualquer comunidade ou representação abstrata de estado nação. Não consigo
estabelecer identidade como isso. Pelo contrario, considero um problema. Uma
bandeira ou situação jurídica não me diz quem eu sou. Penso nos dilemas dos
tantos refugiados espalhados pelo mundo e não apenas me solidarizo com eles,
também me considero vitima do estado nação em que nasci e de suas impessoais
fantasias de identidade.
Conhecemos e sabemos tão pouco o
mundo quando nos prendemos a falácia de uma identidade nacional que perdemos de
vista o cosmopolitismo da vida, da existência de todos nós em um pequeno
planeta do sistema solar que nada significa diante da abissal complexidade e
indiferença do universo.
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