terça-feira, 31 de outubro de 2017

POLITICA E MENTIRAS



É PRECISO QUE VOCÊ SAIBA: 

O grande espetáculo da politica brasileira é um teatro de grandes mentiras.

Tudo é muito pior do que você sabe e imagina...

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

NOTA SOBRE ARRECADAÇÃO PUBLICA

O aumento da arrecadação é sempre a prioridade de qualquer governo. Afinal, a corrupção custa caro e o Estado serve para sujar dinheiro com gastos absurdos e pouco transparentes. 
O Estado custa caro no Brasil. É burocrático,  ineficiente e serve aos interesses do mercado. Além disso, funciona como ente privado, um patrimônio dos políticos profissionais.
Enquanto isso, o povo carece de educação e saúde de qualidade. Isso para dizer o mínimo.

domingo, 29 de outubro de 2017

POR UMA CULTURA DO VOTO NULO

Precisamos hoje de uma cultura do voto nulo como exercício de desobediência civil, de participação radicalmente democrática do povo nos negócios públicos. Afinal, não faz sentido legitimar através da  do voto uma ordem institucional que se mantém a margem de qualquer vaga noção de cidadania participativa. Se alguém sempre se elege, este mesmo alguém não nos representa. É um agente da lógica corporativa e oligárquica de partidos que reduzem a política a uma grande maracutaia.

Precisamos reinventar a sociedade civil contra  as minorias privilegiadas que nos escravizar através de relações verticais e autoritárias de poder.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

TIPOLOGIA SOCIAL E MUDANÇA

Pode-se dizer que na vida pública, que é o nosso mais banal cotidiano comum, existem basicamente três tipos de pessoas: as que mandam, as que obedecem e as que questionam. Destas últimas depende o futuro, enquanto horizonte de mudanças e transformações constantes. Elas são aferidas inimigas dos arcaísmo da ordem estabelecida e do senso comum. Elas são as que vivem intensamente os dilemas mais profundos da contemporaneidade.

BRASIL E MEDIOCRIDADE POLITICA

Definitivamente, não é a popularidade que sustenta um governo. Caso contrário o Temer não seria mais presidente. É claro que pesa um pouco o fato de que, seu merecido afastamento por corrupção,  apenas estabeleceria um governo provisório capenga, responsável pela mesma agenda conservadora hoje estabelecida. Assim, o jogo político se sobrepõe a justiça. O que prova que a corrupção não é o único problema do atual sistema político. O corporativismo oligárquico tende sempre a manter tudo como está. Independentemente do resultado das eleições de 2018, somos reféns dos políticos em uma das piores democracias do mundo.  Por aqui a cidadania é uma formalidade vazia estabelecida pelo tácito acordo de mediocridade entre os políticos e a sociedade. Carecemos de uma cidadania ativa e mesmo de um bom nível de formação cultural que permite vislumbrar um país menos problemático.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CRISE, ESTADO E CORRUPÇÃO

A  crise financeira e administrativa de estados como do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, não são produto apenas de imperícias administrativas. Há mais do que isso em jogo. A prioridade de gastos e investimentos  é sempre definida de modo suspeito, envolvendo uma rede de  empresas privadas ligadas a políticos e empresários que aprenderam de longa data a ganhar muito com o dinheiro público.

A fronteira entre a elite politica e elite empresarial é muito mais tênue do que mostra as investigações da operação lava jato. Não estamos falando simplesmente de corrupção, mas do exercício do poder naquilo que ele tem de mais obscuro. O fato de que alguns políticos acabem na cadeia não significa o desmonte da márfia politica partidária e seus esquemas.


A LEI DA CORRUPÇÃO

Sutil em suas formas
a corrupção
pode ser legal
na verba liberada,
no acordo politico,
no direito ao  privilégio,
no favor de amigo,
nas palavras do advogado,
e, acima de tudo,
no compromisso entre bandidos.
Aliais, todo politico é um pouco bandido...

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

SOBRE O NOVO CONSERVADORISMO POLÍTICO

O discurso conservador reduz a politica aos dilemas da manutenção da ordem social a todo custo. Assim, a recusa como forma de construção e reconstrução constante da liberdade no constante aperfeiçoamento da esfera pública.

Para o discurso conservador a politica é uma questão de Estado e não o governo dos homens e das coisas como um governar a si mesmo, um ethos, que desvela o peso de nossas individualidades como o desafio de tornar a vida uma obra de arte. A vida publica é reduzida a pobreza das razões de Estado contra as desrazões da sociedade.


Necessário dizer que o conservadorismo pode ser tanto de direita quanto de esquerda. Afinal, ainda somos reféns da cultura politica do século XX.

sábado, 21 de outubro de 2017

A IMPORTÂNCIA DA INDIGNAÇÃO

No Brasil contemporâneo, nem luto e nem luta define a percepção da falência da esfera pública em uma republica de bestializados. Todos apáticos contemplam a corrupção e o absurdo politico. Nada acontece. A indecência republicana parece normal, domestica e aceitável. A ordem das coisas segue, assim seu curso, na desordem de nossas vidas.

Todas as indignações não passam de palavrório vazio, pois não materializam ações, protestos ou qualquer forma de desobediência civil.  A republica se tornou uma grande prisão onde não faz sentido a palavra cidadania. Todos os políticos profissionais são nossos carcereiros

O OBA OBSOBRE O OBA OBA OLIGÁRGUICO ELEITORAL

Em uma república oligárquica e de tradição autoritária, imperamos escusos interesses das corporações e partidos políticos, acordos privados sobre o trato da coisa publica e malabarismos ideológicos de todo tipo. A vida politica é reduzida ao espetáculo e ao atendimento dos interesses mais mesquinhos e privados.

Justamente por isso, o que se vê entre os políticos profissionais é a mais deslavada hipocrisia. Fala-se do bem da nação, da moral e dos bons costumes, de justiça social e até mesmo de ética e honra em uma politica sem dignidade.


Uma república oligárquica é um verdadeiro circo institucional onde vale tudo e a manutenção da ordem deste estado de coisas está acima da indignação popular. A ordem e o progresso serve aos bandidos de terno e gravata e fala fácil que se uto intitulam autoridades.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

AS RAZÕES DO VOTO NULO

A maioria  das pessoas sabe, diante do modo que funciona a politica tupiniquim, que não pode esperar muito do resultados eleitorais. O sufrágio é um jogo de cartas marcadas e impostas pelos interesses das corporações cartoriais partidárias. O circo eleitoral atende exclusivamente aos interesses das elites do poder que vivem as custas da maquina do Estado.

Votar legitima o poder de uma minoria  de privilegiados dirigentes  sobre uma maioria de  dirigidos impotentes, a  prerrogativa de poucos  para  impor  sobre muitos suas racionalidades duvidosas, seus governos perversos que em nada atende os interesses do povo. Os políticos vivem em uma realidade paralela que sustentam as  custas dos recursos públicos e do sofrimento da maioria da população
.

Os políticos são uma nova aristocracia de uma republica autoritária, nos mergulham em uma monarquia sem rei que atende por democracia. Votar é sucumbir a sua tirania.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A ECONOMIA DO CRIME

A crise econômica que decora as paisagens tupiniquins, já faz alguns anos, alimenta a violência urbana nas grandes capitais como Rio de Janeiro, São Paulo ou Florianópolis. Nada mais obvio e, ao mesmo tempo, tão absurdo.

A violência urbana é um fenômeno social e um complexo econômico, o que torna o tema muito mais amplo do que uma mera questão de segurança pública. Dizer isso é admitir o insucesso ou o categórico fracasso do Estado para garantir o atendimento das demandas mais elementares da sociedade, porque é incapaz de disciplinar suas normativas mais elementares. Pelo contrário, subordina-se a eles.

O crime organizado é uma grande empresa, um empreendimento capitalista, que vive de lucros exorbitantes. O crime como negócio se mostra um investimento de alto risco em meio à miséria generalizada. Ironicamente , seus códigos de funcionamento são mais eficientes do que os que regulam o corrupto funcionamento da maquina Estatal, tornando-a estruturalmente deficiente.


Estamos aqui falando de uma economia paralela fundada no ilícito. Neste sentido, o crime organizado, enquanto empreendimento econômico, não é diferente da corrupção e sua organização dentro do espaço publico institucional. Ambos vivem da produção e circulação de “dinheiro sujo” e estabelecem seu território geográfico politico em relação a fragilidade do Estado.

O CLIENTELISMO E O JOGO DO PODER

Em um país de tradição autoritária, marcado pelo primado do poder central e um pacto federativo precário, é “comum” esperar que tudo se resolva através do governo, do Estado e das oligarquias de poder. A institucionalização e verticalização da politica define de modo inflacionário a esfera pública.  O cidadão comum se julga  impotente diante do jogo elitista do poder.

De fato a politica dispensa a cidadania  fora dos períodos de festa eleitoral. Recorre-se sempre aos representantes do povo como detentores de recursos e meios para fazer valer o mais elementar direito popular.  Não são poucos que procuram um vereador ou um deputado para conseguir o agendamento de uma consulta medica, um emprego  ou alguma forma de trafico de influencias envolvendo serviços públicos e gratuitos que, de modo geral, funcionam de forma deficitária.

O clientelismo é uma pratica contemporânea que ultrapassou em muito a republica velha e a época dos coronéis. Tal relação perversa entre políticos profissionais e sociedade, mais diretamente observada nas administrações municipais, é uma das praticas mais perversas da cultura politica atual. Podemos classifica-la, mesmo que com algumas ponderações, como uma sutil modalidade de corrupção.


A corrupção no Brasil possui suas sutilezas e se confunde com a operacionalidade do próprio poder público, permeável ao trafico de influencias e relações  e favorecimentos ilícitos. O poder foi reduzido a um jogo de diversos interesses privados e articulados, formando uma grande rede de corporativismos diversos. Isso começa na mais elementar relação entre eleitor e politico e ganha dimensões absurdas com os financiamentos ilegítimos de campanha. 

POLÍTICO BOM, É POLÍTICO MORTO!

Considerando tudo aquilo que anda acontecendo neste país nos últimos anos, só podemos concluir que ser filho da puta é um pré requisito para se fazer carreira politica no Brasil.  A atividade politica é hoje monopólio de uma corja de criminosos , organizados através de diversos partidos, que transformam , todos os dias e de todas as formas, o exercício do poder em um ato ilícito contra a coisa publica e a sociedade.

POLITICO BOM , É POLITICO MORTO!

É preciso sempre repetir isso em meio a tantos desmandos legislativos e executivos.


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

UM BURACO CHAMADO BRASIL

O Brasil é um país que não acrescenta nada de bom ao mundo. É uma fantasia coletiva que alimenta patologias sociais e não cria formas de civilidade, de grande cultura. Pelo contrário, reproduz formas degradas de civilização e patologia politica e social.


O Brasil não é um bom lugar para se viver, para se construir existência em um mundo marcado cada vez mais por incertezas. A vida por aqui é violenta em todos os significados possíveis da violência.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A CORRUPÇÃO DA POLÍTICA

No obscuro mundo da política profissional, não existe justiça. Tudo é uma questão de acordos e negociatas. A honestidade é questão de retórica. O jogo do poder tem suas próprias regras e a ética não é uma delas. No fundo todo mundo sabe disso. Por isso a corrupção entre os políticos já não causa tanto escândalo. Tornou-se tema banal e corriqueiro nos noticiários. No Brasil, politico corrupto é um lugar comum.


As eleições periódicas são um mero detalhe formal que se resolve com dinheiro. No fundo os políticos não precisam da aprovação ou da confiança popular para se credenciarem ao jogo do poder.  A democracia é só uma palavra oca constitucional.

CIDADÃO DO MUNDO

Há por ai um mundo muito mais vasto do que a cidade em que moro. Um mundo de realidades distantes que faz parecer tudo que conheço medíocre e mesquinho.  Sim. O mundo é mais vasto e complexo do que a simplicidade tosca do meu dia a dia de aldeia. Por isso invento cosmopolitismos contra os limites do dia a dia. Por isso sonho futuros que escapam as fronteiras deste lugar nenhum em que vivo.


Contra os amantes do provincianismo argumento que não posso viver olhando para o  umbigo como se fosse ele o centro do próprio universo. Muito menos posso ficar satisfeito com a miséria deste ponto ermo de onde contemplo todas as façanhas da humanidade. O céu não tem fronteiras e acolhe sonhos sem bandeiras , sem localismos e nacionalismos. 

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A MISÉRIA DA EDUCAÇÃO

Na sociedade contemporânea a educação cada vez mais se confunde como uma forma de cognição ou percepção cada vez mais abstrata da realidade. No Brasil, entretanto, a educação ainda se depara com a incapacidade das pessoas para ler ou escrever um texto de forma apurada.


Mesmo depois de mestrados e doutorados, a maioria dos estudantes tupiniquins não sabe pensar, apenas reproduzem mecanicamente narrativas abstratas, fórmulas vazias e, absolutamente, são incapazes de uma leitura original e pratica da vida. Eruditos do vazio, sonham com um emprego publico na reinvenção da ignorância.