Pode-se dizer que na vida pública, que é o nosso mais banal cotidiano comum, existem basicamente três tipos de pessoas: as que mandam, as que obedecem e as que questionam. Destas últimas depende o futuro, enquanto horizonte de mudanças e transformações constantes. Elas são aferidas inimigas dos arcaísmo da ordem estabelecida e do senso comum. Elas são as que vivem intensamente os dilemas mais profundos da contemporaneidade.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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