No governo Temer, de modo mais
acintoso do que no da sua antecessora e colega de chapa, o fisiologismo, que
desde sempre faz parte da cultura politica tupiniquim, revelou-se como a única estratégia
adotada para garantia da tão necessária governabilidade. Chegamos mesmo a um
ponto em que podemos dizer que vivemos uma espécie de “presidencialismo
parlamentar” onde o interesse oligárquico e a distribuição de cargos e verbas,
a aprovação de projetos e leis, passa é definido pela conveniência dos
caciqueis políticos. Isso , sem o menor pudor em atentar contra a coerência do
interesse público, a ética e ao mais elementar bom senso. Pudor, é algo que as
oligarquias politicas não possuem no Brasil.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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