Na peculiar ciência politica
tupiniquim, a impopularidade de um presidente é inversamente proporcional a sua
legitimidade parlamentar. Pode-se governar contra a sociedade desde que
brindado pelo consenso oligárquico. Assim, quanto maior o desprezo pela opinião
pública maior o prestigio politico partidário. Pois a logica dos políticos não é
a logica do povo, mas da própria politica como privilegio de decidir os caminhos da nação.
Assim, o governo Temer deve
passar as paginas dos livros de História como o controverso paladino de
reformas impopulares e sonhos de modernidade do Capital. Paradoxalmente, poder-se-ia falar de um
presidente ilustrado, quase um republicano déspotico esclarecido em paródias de quase antigo regime.
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