A arte da vida publica tornou-se
um jogo de interesses financeiros em tempos de mercantilização da politica e
corrupção. A própria politica pode ser hoje em dia considerada uma profissão e
uma fonte de renda.
O poder custa caro, mas
recompensa uma minoria de privilegiados que fazem carreira com a conquista de
sucessivos mandatos, seja na esfera legislativa ou executiva. A farra eleitoral
é um ritual que alimenta os que vivem do povo consagrando os carrascos da coisa
publica.
A arte da vida pública deveria
ter por premissa a renovação constante dos representantes do povo,
estabelecendo o exercício de um mandato como um serviço púbico obrigatoriamente
rotativo.
Resumindo: politica não é profissão.
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