Existimos todos
em bolhas de sobrevivência.
Mal sabemos do
mundo e da vida, restritos as nossas províncias existenciais. Nem mesmo
pertencemos a abstração fantasiosa de um estado nação. Somos o que somos no minúsculo
universo familiar, nas rotinas do escritório e nas misérias cotidianas. Somos
quase nada, mera estatística. Tudo que temos é o direito ao consumo dentro de
nossas posses. Nada mais do que isso. Entretanto nos consideramos as pessoas
mais importantes do mundo.
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