terça-feira, 17 de julho de 2018

CRISE DA REPÚBLICA

O sentimento de que participamos de uma comunidade política que não funciona como promotora da vida como um valor universal, que não promove o bem estar da população, mas atende a interesses corporativos e privados de pequenas elites de poder, é o que define a fragilidade da cultura republicana na contemporaneidade.

Somos agentes e vítimas de uma vida pública onde os interesses privados e a mercantilização da política reduzem o jogo do poder a um grande negócio. Daí a percepção da corrupção como o grande e nefasto problema atual da vida pública. 

Não somos representados, não somos ouvidos nas decisões políticas. Se quer nos sentimos considerados pelas decisões de governo. Há um divórcio cada vez mais claro entre sociedade e Estado. A crise de representação é cada vez mais uma crise da própria cultura republicana.

Nenhum comentário: