O senso comum do poder já não teme a
rebeldia e o vigor contestador da juventude. Muito pelo contrário, a manutenção
da ordem atual das coisas passa pela banalização do novo. Agora é o ceticismo
dos velhos que deve ser combatido, sua falta de confiança nas verdades
sagradas, na vida ativa e banal das multidões domadas.
As falsas promessas de
dias melhores já não seduz aqueles que perderam uma vida inteira esperando por
elas. A falta de esperança tornou-se potencialmente mais transformadora do que
o otimismo de qualquer palavra de ordem ingênua.
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