Vivemos ainda em estado de menoridade
politica. Nossas opiniões sobre o tema são devedoras do legado ingênuo de
outras épocas onde a politica se confunda com a invenção de um sujeito
universal, com a fantasia do individualismo positivo de inspiração liberal.
Assim, a politica nos últimos séculos foi
tomada como sinônimo de Estado, norma e moral, como instancia de formação de um
modelo moral: o cidadão. Mesmo que em nenhuma parte este modelo tenha
personificado o individuo empírico dos imediatismos cotidianos.
A politica para nós ainda é o domínio de
ilusões universais consagradas que mascaram os micro apetites tribais que
repartem entre si o domínio territorial
de nossa precária vida em sociedade.
Afinal, como vivemos? Como coletivamente somos
e o que ainda podemos esperar disso?
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