Contra a grande e absoluta maioria
desencantada com os profissionais da politica, com os escândalos de corrupção e
com as mazelas do jogo do poder, as redes sociais, em que pese suas distorções,
revelam uma pequena parcela de engajados a bradar bandeiras e palavras de ordem,
seja de esquerda ou de direita. Desconsiderando aqui os perfis fakes feitos por
encomenda, eles são realmente apenas uma minoria barulhenta.
Mas, felizmente, não são estes poucos
comprometidos, que se dedicam a guerra de opiniões, que decidem eleições. Tal prerrogativa
é dos indecisos e dos céticos que votam ao sabor das circunstancias de momento.
Fora isso há a maioria desencantada faz
valer sua indiferença.
No final das contas, a
porcentagem dos satisfeitos com o resultado das urnas é sempre uma minoria
ideologicamente constituída. As definições ideológicas ficaram reduzidas a
isso: uma torcida de futebol geralmente ignorada pelo próprio time que comemora
uma vitória da qual não participa.
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