A luta pela liberdade não serve a nenhum poder. Mais
isso só fica claro quando recusamos o contra poder moral das utopias e o jogo
das disputas oligárquicas pela hegemonia. Aqueles que realmente esperam fazer da
politica um campo de construção da liberdade, dedicam-se a invenção de uma ética
do cuidado, de novas formas de relacionamento e ação.
A materialização do novo acontece como pratica
cotidiana de modos alternativos de vida. Da mesma forma, a politica povoa o
campo das pequenas coisas. É nele que ela germina e cresce. Reinventar o mundo
através de gestos simples, de comportamentos outros, é o nosso mais concreto
horizonte de transformação.
Atualmente, ao contrário, no plano midiático e do
poder de Estado, a politica vem se reduzindo ao absurdo exercício de oposições
toscas, da polarização vazia, onde impera o caricato. Em lugar da consideração cuidadosa dos fatos, predomina a adesão
irrefletida a opinião e ao pensamento mimético de alguma manada.
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