A
clássica caricatura do político latino americano como demagogo aplica-se com perfeição a personagens como
Maduro, Lula ou Evo Morales que
nas ultimas décadas representaram a hegemonia do populismo de esquerda na
região.
É
irônico que o colapso da receita neoliberal
em países como Chile e Argentina, coincida com o desgaste da formula
demagógica do grande líder nacional progressista nacional desenvolvimentista. O
que parece emergir sobre as ruínas do neo liberalismo é, por um lado, um ultra
conservadorismo estéril e autoritário e, por outro, a insurreição popular como
expressão de um vazio de alternativas que cria seus próprios sujeitos, introduzindo a multidão como protagonista do
tempo presente.
O
novo na politica não tem uma faceta institucional, mas popular e anônima no
dizer de um povo por vir.
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