Nós nos debatemos contra um futuro morto
Para respirar o tempo presente.
Tentamos sobreviver contra a corrente.
Recusamos a história,
As ilusões do progresso.
Lutamos pelo aqui e agora,
Pelas urgências do imediato
Escritas em nossos corpos,
Afetos e sonhos.
Reivindicamos a vida
Que nos foi roubada,
A juventude que não nos foi possível,
A casa que nos foi tirada.
Somos os filhos do abismo
E os amigos da tempestade.
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