sábado, 7 de novembro de 2020

NA CONTRAMÃO DO PRESENTE

Tenho aprendido
Na floresta do onírico
A respirar contra a  cidade,
Ir além  do viver estagnado do mero cotidiano.
Tenho existido na contramão  do Estado Nação,
Nas costas da realidade,
E da ilusão  de ser para o trabalho e o consumo.
Respiro o infinito de mil futuros possíveis
Contra os limites de um presente estendido
Que obscurece o amanhã. 

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