Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) ele é atingido por pelo menos seis raios ao ano. Em 2014, por exemplo, parte do dedo polegar da mão direita do monumento quebrou após ser atingida por um raio durante um temporal de verão. Uma fotografia captou o momento exato da descarga elétrica:
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
sábado, 30 de outubro de 2021
O HOMEM PÚBLICO
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
BILIONÁRIOS E REALIDADE NACIONAL
No último mês de abril, a Revista Forbes publicou um ranking dos Bilionários em 2021. Um dado surpreendente é que o Brasil, mergulhado em crise generalizada, viu aumentar o número de seus milionários enquanto a fome ganha destaque como uma realidade cada vez mais cotidiana na mesa de parcela considerável da população.
No Brasil, o número de bilionários saltou 44% – de 45, em 2020, para 65, este ano, o que demonstra que a concentração da riqueza nacional nas mãos de uma ínfima minoria permanece sendo o traço definidor e secular da realidade tupiniquim. O país é feito para poucos e , nele, poucas vidas importam. A grande massa de indiferentes e anônimos que sustentam a ficção do estado Nação, transfigurados em população, é mero dado estatístico e objeto de controle algoritmo reduzidos a barbárie de suas vidas privadas.
O capitalismo predatório tupiniquim e seus micro poderes ou apetites corporativo moldam a realidade política a imagem e semelhança dos seus interesses rentistas indiferentes a qualquer noção de bem comum. A republica jaz morta e apodrece velada pelos ditos representantes do povo.
Quem se importa com as grandes fortunas?
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
A BOSTA DO LATIFÚNDIO
MEU LUGAR NO MUNDO
domingo, 24 de outubro de 2021
BRASIL: DEIXE-O QUEM PUDER!
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
VIDA MURCHA
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
INJUSTIÇA SOCIAL
FOME E CONTEMPORÂNEIDADE
O Brasil é um país que passa fome. Pelo menos, segundo levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 20 milhões de brasileiros passam fome. E não seria surpresa se a realidade superar as estatísticas já que muitos brasileiros simplesmente não existem para os dados oficias.
Tamanha desfuncionalidade da máquina social, ao não garantir o mínimo necessário a sobrevivência de uma considerável parcela da população, evidencia a falência da República e da política como esfera de construção de um espaço público consagrado ao bem comum e a dignidade humana.
A perseverança da fome, como realidade ( ou barbárie) social, com todos os recursos tecnológicos e materiais que caracterizam hoje a sociedade tupinuquim, é um atestado de falência coletiva de um Estado Nacional estruturalmente perverso. O arcaísmo que ela representa compromete qualquer ideal de civilidade ou "modernidade". Eleva, não apenas a desigualdade, mas a miséria como destino coletivo de boa parte da população, desde o princípio excluída de um projeto de Estado colonial e autoritário.
Dito com todas as letras, o Brasil é um país fracassado como projeto de nação. É um país sem povo (ou contra o povo). Para a maioria de seus habitantes, ele é um grande campo de concentração. Isso não pode mais ser ignorado. Desde os tempos da America Portuguesa, o cativeiro foi a base da formação do nosso " antigo regime" tropical. E mesmo com o fim do Império e a República, a abolição da escravidão não apagou ou superou a cultura do cativeiro, a miséria e a fome, que alimenta as elites locais.