Não vivemos de renda,
exploração ou especulação financeira.
O futuro do Estado Nacional,
também não é o nosso futuro.
Mas o dos políticos profissionais, que não nos representam,
e engordam o bolso em nome da nação.
O futuro das igrejas,
muito menos, é o nosso futuro.
Mas o dos profissionais da fé
que transformam orações em cifrões.
Nosso futuro não é se quer o do povo,
Mero personagem fictício na hipocrisia e demagogia dos mais belos discursos.
Nosso futuro é a incerteza do dia seguinte,
nosso tempo roubado
pelo trabalho quase escravo.
Ele é a morte antecipada
por uma vida precária.
Ele é um amanhã semi morto
pelo progresso de todos os futuros possíveis para os senhores do mundo
que sempre avançam
em direção ao passado.
Mesmo assim,
em todas as partes,
somos assediados pelos mercadores do futuro,
que tentam nos vender a
qualquer custo algum projeto manufaturado de felicidade.
Eles não sabem que nosso futuro
ainda não existe
e que pode ser diferente de todos os futuros
que hoje existem.
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