não tem chão,
não é o território prisão
da ficção de qualquer Estado Nação.
Tenho a intuição de um canto encantado,
onde a liberdade dança nas árvores,
onde a vida é possível
e a imaginação soberana.
Canto de mar e terra
sem lei
onde se cantam as virtudes
de uma eterna infância.
Encanto que escreve no corpo
a geografia da alma de um mundo
onde o lugar de um
é o espaço de todos.
Meu lugar no mundo
é nostalgia
de uma nova vida selvagem.
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