terça-feira, 12 de julho de 2016

DE QUEM É A CIDADE?

O cotidiano de quem depende dos transportes públicos nos grandes centros urbanos para chegar no trabalho aproxima-se do desumano.  Não só pela precariedade dos serviços prestados, mas pelo esgotamento do próprio modelo metropolitano local, que privilegia as lógicas econômicas dos usos do território urbano pelas corporações financeiras, do que propriamente sua habitabilidade para maioria da população. Diga-se de passagem, carente.

 Os rumos do desenvolvimento urbano é imposto pelos interesses econômicos em conluios com elites politicas corruptas  hegemônicas que, na maioria dos casos, desconsideram a cidade como espaço cultural a ser democraticamente compartilhado e pensado.


Quando vemos eventos como a copa do mundo ou as olimpíadas acontecendo em cidades profundamente deficientes em todos os sentidos do bem estar dos seus habitantes, nos damos conta do quanto os rumos da vida urbana é uma questão de saber quem ganha com o circo midiático. A resposta é fácil: apenas políticos e grandes empresários.

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