O cotidiano de quem depende dos
transportes públicos nos grandes centros urbanos para chegar no trabalho
aproxima-se do desumano. Não só pela
precariedade dos serviços prestados, mas pelo esgotamento do próprio modelo
metropolitano local, que privilegia as lógicas econômicas dos usos do
território urbano pelas corporações financeiras, do que propriamente sua
habitabilidade para maioria da população. Diga-se de passagem, carente.
Os rumos do desenvolvimento urbano é imposto
pelos interesses econômicos em conluios com elites politicas corruptas hegemônicas que, na maioria dos casos, desconsideram
a cidade como espaço cultural a ser democraticamente compartilhado e pensado.
Quando vemos eventos como a copa
do mundo ou as olimpíadas acontecendo em cidades profundamente deficientes em
todos os sentidos do bem estar dos seus habitantes, nos damos conta do quanto os
rumos da vida urbana é uma questão de saber quem ganha com o circo midiático. A
resposta é fácil: apenas políticos e grandes empresários.
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