Aquele morador de rua é quase invisível.
Preenche a paisagem em silêncio
Alheio a indiferença dos transeuntes
E a si mesmo.
Sabe que a sociedade não vale a pena,
E que o dia se restringe a um canto de rua
E a uma refeição indecente
Por simples necessidade difusa
De sobrevivência.
Para ele não importa os rumos da economia
Ou os escândalos da politica.
Tudo simplesmente não faz sentido.
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