terça-feira, 20 de junho de 2017

BRASIL: PAÍS SEM FUTURO.

A situação politica institucional tupiniquim chegou a um ponto tão absurdo de desqualificação dos partidos políticos, caciques e profissionais do poder, que qualquer solução autoritária já não assusta o cidadão comum, dada a perplexidade com os rumos da precária e esculhambada democracia vigente.

Entre a mesmice e a incerteza politica, a ruptura institucional ganha a boca dos moralistas de plantão, ávidos por uma cruzada pelos bons costumes. Como se moral e politica fossem no Brasil coisas compatíveis.

As soluções fáceis  dos demagogos e salvadores da  nação, as formulas desenvolvimentistas e promessas de progresso, ainda tem seus carentes adeptos, mas é cada vez mais evidente a falta de perspectivas concretas em um país mulambado cuja vocação sempre foi o atraso.


Particularmente, sou antipático ao discurso positivo que propõe boas saídas, projetos e alternativas, mesmo quando o cenário aponta para pequenos e grandes desastres. Penso que o realismo amargo é sempre o  melhor caminho. Principalmente em situações de franca e estrutural falência nacional como é o caso do Brasil.

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