quarta-feira, 1 de abril de 2020

EM TEMPOS DE QUARENTENA - REFLEXÕES SOBRE O BRASIL DO CORONA VIRUS VI

O regime de quarentena tornou evidente o que já  era óbvio. Somos todos prisioneiros. Seja do Estado, do mercado, do consumismo ou de nossas convicções mais íntimas.
Somos escravos da ordem, da segurança e da confortável ilusão  de que estamos no controle de nossas vidas. 
Somos, em todos os sentidos,  reféns da esperança na rotina de uma existência indígna e  sem qualquer  futuro ou propósito.
Talvez, o pior disso tudo seja que de algum modo triunfe a normalidade, a norma contra a perplexidade.

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