Não há mais normalidade possível e tudo é incerteza. Apesar de todos os esforços, não há controle sobre a situação. Admitem as autoridades públicas. Mesmo assim , indiferentes aos fatos, existem aqueles que insistem na recusa da realidade e, contrariando as recomendações de isolamento social, aventuram-se diariamente nas ruas quase desertas. Tentam seguir suas vidas minimizando a gravidade da emergência sanitária. São, simplesmente, incapazes de aceitar ou lidar com a calamitosa situação. Acabam se tornando suas maiores vitimas e involuntários agentes de contágio.
Mas o que mais chama atenção é a indiferença destes indivíduos em relação ao drama coletivo, sua incapacidade de empatia ou comprometimento social. Todos pagamos pela irresponsabilidade de seu egoísmo. O mais absurdo é que tal postura é alimentada e incentivada abertamente pelo chefe do executivo. O horror torna-se absudamente uma questão política e ideológica. Para alguns a defesa da vida é uma mera questão de opinião frente aos efeitos ecoomicos da quarentena. A barbárie surge como bandeira conservadora contra o mais elementar bom senso. Diante disso, o futuro já não é mais o mesmo e embates políticos prometem obscurecer a vida pública em um cenário de crise total da sociedade. Ouso mesmo dizer, o futuro é cada vez mais duvidoso entre as ruínas da pós pandemia e suas sequelas em todos os planos do acontecer social. Mesmo assim, existem aqueles que acham que a consideração de uma única esfera da vida coletiva, e não sua totalidade, deve ser motivo de preocupação.
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