A vida nos grandes centros
urbanos, através de suas redes de serviços, rotinas simbólicas e laboriosas,
emaranhado de fluxos humanos e pluralidade de silêncios, angustias e ilusões,
me parece condenada a algum tipo de implosão.
Não há racionalidade urbana capaz
de ainda estabelecer consensos e coesões na multidão que se perde e faz a cidade acontecer.
A cidade é apenas um grande labirinto onde
todos circulam cada vez mais perdidos.
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