quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

SOBRE A CRISE DO ESTADO E A PROSPERIDADE DOS NOSSOS POLITICOS



A atual crise do Estado no Brasil esta longe de ser uma fantasia. O déficit público já beira o absurdo de 10% do PIB, não sendo descartado o risco de insolvência do Estado continuem as coisas nos rumos em que estão. É realmente deplorável a fragilidade financeira de estados e municípios. Principalmente porque os políticos parecem apostar de modo otimista na capacidade do Estado gerar infinitamente receitas. Parecem pouco dispostos a cortar seus privilégios e o padrão escandalosamente oneroso de reprodução da maquina pública. É mais  fácil reduzir o problema ao tamanho da folha de pagamento e aos cortes nos gastos sociais, sem rediscutir profundamente o modo tosco como os sucessivos governos gerenciaram seus gastos e investimentos públicos ao sabor de seus caprichos irresponsáveis. Isso para não mencionar os milhões esvaídos em esquemas de corrupção  e desvios  dos mais variados.

Pagamos agora a conta da mediocridade dos governantes. Entretanto, a tão decantada crise econômica e gerencial do Estado parece não afetar nossos políticos milionários e bem sucedidos na arte de ganhar dinheiro as custas do povo e das benesses dos privilégios da vida pública.


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