Desde 2014 o
rombo das contas públicas entrou de forma definitiva para a agenda nacional. A crise
econômica e política, colocou novamente em alta a questão das finanças publicas,
em um contexto de fragilidade da estabilidade econômica garantida pelo sucesso
do plano real nos anos 90.
Diante dos novos escândalos de corrupção que ganharam publicidade a partir de 2014 ( e que revelaram o quanto a corrupção no Brasil era maior do que se imaginava até então), não
surpreende a situação deficitária da maquina pública e da economia nacional. Trata-se
muito mais da crise de um modelo perverso e viciado de administração pública,
do que propriamente de boa ou má gestão.
Os governos são
naturalmente predadores (gastadores) e o Estado custa caro á população. População
esta composta por uma maioria de quase miseráveis. Por outro lado o Estado também não fomenta infra estrutura que alavanque uma modernização do parque industrial. predomina a ilusão do agro negócio como vocação histórica nacional.
De modo geral, o Brasil vive em uma situação
de “antigo regime” como as vésperas da revolução francesa, guardando as
diferenças contextuais.
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